segunda-feira, 30 de março de 2015

Você sabia? Para estudiosos, a internet não é mais a inimiga da língua portuguesa


Segundo uma pesquisa feita pelo departamento de linguística da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, a grande massa de pessoas que utilizam a internet influência diretamente na escrita. Pois é. Em uma análise feita com redações dos jovens do século 21 apontou que muitas coisas ainda se assemelham com a prática do começo do século 20. Porém, a grande questão está na forma como escrevemos. De acordo com o instituto, a escrita se tornou mais complexa. 

No Brasil, esse fato reflete a enorme influência das redes sociais que hoje dominam nossos smartphones e derivados. De maneira prática, os textos se tornaram informais mas possuem argumentos embasados! E isso, só tende a crescer.

Claro que há exceções, afinal, nada é perfeito.

A escrita tem se tornado comum entre os jovens. Isso porque muitos tendem a criar uma relação intima com as redes sociais e por isso, se expõem mais e, consequentemente, escrevem mais.

Mas não vamos generalizar. Há uma diferente grandiosa entre escrever corretamente e ter coesão. É o mesmo que escrevi em meu post anterior: "Ignotum per ignotius", o desconhecido pelo desconhecido. Você pode utilizar as palavras mais bonitas do dicionário e, ainda sim, o texto precisa fazer sentido.

Hoje o receptor de qualquer mensagem é muito mais seletivo. Aquilo que você escreve, se não se adequar ao leitor, não adianta, ele não vai ler. Então, mais do que escrever bem, corretamente e formalmente, é fazer com que o seu leitor entenda a mensagem que quer passar.

E aí vai uma dica: Quer escrever bem? Então leia! Leia até cansar os olhos. Leitura é, comprovadamente, a melhor forma de enriquecer a escrita e, inevitavelmente, te dá bons argumentos para manter um texto coeso e bem escrito!


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domingo, 29 de março de 2015

"Ignotum per ignotius", frase em latim que significa "o desconhecido pelo mais desconhecido"

Desde o século 16, a língua nativa das terras brasileiras vem sofrendo alterações e contribuições que alteraram o dicionário original. O tupi, uma das línguas indígenas que antes predominavam por aqui, passou, junto ao português de Portugal, a ser a língua predominante nos primórdios da colonização no Brasil.

Historicamente, desde antes de Cristo a língua em Portugal sofreu transformações com influências do latim e do galego. Séculos depois, quando a colônia chegou ao Brasil, iniciou o processo de mudança na língua que falamos. Entre essas influências, está a África. Isso porque, enquanto Portugal dominava nossas terras, os africanos se tornaram escravos e o Brasil, além da língua, herdou muitos elementos da cultura africana.

E não para por aí... No século 18, o tupi foi proibido de ser usado e por isso, o português se tornou idioma oficial do Brasil. Entre idas e vindas, em 1822, quando se tornou independente, o país passou a receber contribuições de outros imigrantes vindos da Europa, como holandeses e espanhóis, e que hoje estão somadas à algumas regiões brasileiras.


Nos dias atuais, novas palavras surgem e, diante disso, é imprescindível a presença de um dicionário ao lado. No celular, no bolso ou na mochila. Às vezes, uma palavra pode ter diversos significados e sinônimos e com isso, você descobre (encontra, constata, atina ou localiza) outras que jamais conheceu.


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sábado, 28 de março de 2015

O sucesso em apenas um clique

O uso correto de determinadas mídias, pode levar ao sucesso. Com o uso correto, quer-se dizer aquele que diante um tipo de meio comunicacional consegue um grande aproveitamento e o melhor, audiência. Pelo menos esse é o objetivo de muitos. Essa fama repentina não é durável, claro. Ela é limitada no momento que surge e saber manter esse sucesso é um verdadeiro desafio. Assim como foi mostrado na reportagem do programa Profissão Repórter, da TV Globo, é possível perceber que há muitas pessoas que conseguem vencer esse desafio e hoje possuem um público fiel.

O maior meio de comunicação que pode tornar isso possível é o Youtube, que mantem um grande acervo de vídeos em rede e é visitado por milhões de pessoas por dia. E, tendo essa vantagem, aquilo que é engraçado, curioso e/ou incrível vira um vídeo e é a todo instante carregado para que outras pessoas possam ver. Hoje, tudo é encontrado no Youtube. Palestras, vídeo-aulas, montagens musicais etc. Até mesmo o que aconteceu há anos pode ser visto na rede. Diante disso, muitas pessoas souberam captar os benefícios que a página traz e podem ser encontradas várias personalidades da mídia que, na maioria das vezes, são reveladas em cadeia nacional.

Na matéria do programa da rede Globo, foi possível ver várias dessas personalidades. Uma criança que já tem milhões de visualizações por um vídeo que fez cantando. Uma jovem que sempre faz novos clipes e os posta na rede e sempre obtém sucesso. É possível até grupos que fazem campeonatos e disponibilizam no Youtube para mostrar para o mundo, seus talentos. Há uma enorme diversidade na internet, e quando essas pessoas resolvem se exibir, da forma que for, conseguem dar um passo muito grande no processo comunicacional. Um passo cada vez mais necessário no mundo atual.

Nesse fato, está incluído o jornalismo, pois, com o grande sucesso que a mídia social tem hoje, é perceptível que as pessoas gostam disso. E a inovação é o ponto essencial para essa conquista. Acreditar que o Youtube, entre outras redes sociais, possuem esse grande poder, é aprender a utilizá-lo de forma que o jornalismo se inove e seja transmitido de uma forma diferente. É evidente, assim, que é algo que sempre crescerá e começará a ganhar maior notoriedade no mundo atual. O grande, e cada vez maior, acesso que a internet tem só mostra que foi uma inovação que deu certo e consegue atrair atenção de muitas pessoas, além de render a quem é mostrado no vídeo um bom rendimento financeiro. É uma arma, que estimula todos os sentidos do ser humano e que está cada vez mais presente nos smartphones e nos computadores das pessoas.

quinta-feira, 26 de março de 2015

As diversas realidades do jornalismo

O atual jornalismo possui um leque de informações e conceitos que muitas vezes fogem da realidade conceitual da área. Como mostra o fotojornalista, Bruno Figueiredo, em uma palestra em Belo Horizonte, o jornalismo possui compromissos que são passados nos livros mas que, quando este se torna mercadoria e controle político, não são cumpridos. Com isso, segundo Figueiredo, o jornalismo não consegue fiscalizar de maneira imparcial aquele que representa comercialmente ou politicamente.

Atualmente, o poder que o jornalismo possui é pouco questionável neste sentido. Na palestra do jornalista, ele mostra que as pessoas tomam aquilo que é noticiado pelos grandes meios comunicacionais como verdade absoluta. Ou seja, a grande maioria das pessoas, que muitas vezes é determinada pela falta de conhecimento, não tem como duvidar daquilo que é transmitido pois, “se o jornal diz, é porque é verdade”. Isso toma proporções inimagináveis pois se a maior parte não questiona o que é dito, não tem como fugir disso. Com essa realidade, Figueiredo começa a mostrar as diferentes formas para se desvencilhar dessa massa midiática que se popularizou com o tempo e mostra uma outra forma de se informar: a mídia independente.

A internet, um recurso que a cada dia se torna mais abrangente, é a primeira alternativa que ele mostra. É indiscutível a globalização de informação que existe na internet. Com ela, é possível acessar informações de diferentes países e de diferentes conceitos que, em sua maioria, conseguem construir a verdade. Muitos migram para esse recurso e, como cita Figueiredo, cria-se outros meios de comunicação que se tornam mais próximos do receptor da notícia, de maneira mais ágil. Hoje, aquele que busca informação, procura em diversos lugares a mesma informação para que possa entender como um todo o que é noticiado. A internet possibilita essa interatividade e ganha um espaço muito grande nessa cadeia de informações. Essa realidade é tão evidente que muitos meios impressos e televisivos criaram portais na internet para difundir suas informações e, como todo grande meio de comunicação, lucrar de uma maneira ainda maior.

Na palestra, ele ainda mostra o cidadão que age como jornalista. Isso é possível com o uso da tecnologia e das redes sociais. Em qualquer lugar do mundo, a pessoa pode tirar uma foto de um fato e compartilhar nessas redes e isso se torna viral. Outra possibilidade da internet, assim, que permite que uma notícia se torne mais pública com uma rapidez não presente nos meios comunicacionais tradicionais. Com isso, é possível questionar de forma mais verdadeira o que o poder público e essas mídias dizem. Como exemplo, o fotojornalista mostrou vídeos que ganharam notoriedade nos jornais e na internet onde mostram alguns fatos das manifestações de 2013, desmentindo, dessa forma, aquilo que foi informado. Os vídeos tornam evidente a necessidade das redes sociais, e da internet, e mostram que o jornalista tem a chance de seguir as diretrizes jornalísticas sem depender daquilo que o mundo atual e regrado dita. É possível fazer o jornalismo sério e fazer isso para o interesse público, que é o objetivo da profissão.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Um conceito sobre o novo jornalismo

O jornalismo que começou a se moldar de uma forma diferente, é debate de muitos profissionais da área. No vídeo em que o jornalista, Leonardo Sakamoto, concede entrevista para uma revista, ele dá início ao assunto “Jornalismo do Futuro” separando aquilo que começa a ficar no passado. O público que se interessa por se manter informado, mudou. As pessoas tem um conceito diferente de informação pois se tornam mais seletivas na escolha do que irão ler e como o farão. A praticidade e agilidade se tornam atrativas e deixam o papel para trás. 

Não obstante, essas mudanças geram repercussões importantes nos meios de comunicação atuais. Profissionais que se formaram em outras décadas acreditam que essa transformação não será tão radical, como mostra Sakamoto. Porém, a migração já começou. Hoje a informação não é centrada em um determinado fato e as pessoas fogem de notícias lineares, que se limitam. Um ponto importante mostrado pelo jornalista, é a pluralidade do mundo contemporâneo. Há uma globalização de informação, onde o mundo como um todo está conectado de diversas formas e é necessário se adaptar isso. 

Nesse mundo moderno, as pessoas procuram diferentes visões dele, e isso acarreta em uma formação de opinião individual. A diversidade de informação semeia isso e é preciso que os meios de comunicação se tornem cada vez mais abrangentes. É o que mostra Sakamoto, quando mostra que o leitor/ouvinte/telespectador/internauta procura conhecer toda a infinidade do planeta da maneira mais fácil possível. Muitos já se adequaram a isso, e apresentam um leque de informações em apenas uma página de internet. É o futuro jornalística cada vez mais próximo.

A mudança, entretanto, não é só para o público e para a mídia. A publicidade, que sustenta esses meios comunicacionais, quer algo mais prático e mais direto. Na entrevista, o jornalista aponta isso de forma sucinta. Ele mostra que as redes sociais são grandes estimulantes dessa mudança, quando as pessoas, com apenas um clique, acessam diversas coisas facilmente. Isso, fomenta o mercado publicitário e gera procura nessa área, o que os jornais impressos, principalmente, não oferecem.

É possível fazer uma previsão: esse jornalismo não irá acabar. Mas ele se tornará escasso e os profissionais também precisarão migrar para o futuro. De acordo com Sakamoto, a denominada grande mídia deve conseguir se moldar com esse novo conceito. Ele ressalta que será preciso várias formas para que os meios comunicacionais se sustentem e dessa forma, as matérias se tornam mais independentes nesse processo e ganham publicidade. Pois, como é possível analisar desse jornalismo do futuro, as notícias também se reinventarão e será preciso dar uma nova forma para as palavras pois o receptor também muda.

terça-feira, 24 de março de 2015

Olá!

Meu nome é Douglas Oliveira, estudante de jornalismo em Limeira, SP. O objetivo desse blog é mostrar os segredos e a complexidade da língua portuguesa. Dicas também serão encontradas aqui. Espero que goste!
Participe! Críticas, sugestões e comentários, me escreva.
Esse é só o começo...